Criada há três anos, a Companhia Municipal de Dança de João Pessoa já encantou plateias da Capital e fora da Paraíba, participando de festivais e se apresentando com nomes como Carlinhos de Jesus, orquestras e vários artistas de renome no mundo das artes. Nesta sexta-feira (10), os 13 bailarinos subiram ao palco do Teatro Paulo Pontes, do Espaço Cultural José Lins do Rêgo, com a presença do prefeito Cícero Lucena, para celebrar o terceiro aniversário dessa trajetória, num espetáculo que arrancou aplausos do público e mostrou que a importância da arte e a cultura na vida das pessoas.
“Muita alegria e emoção, porque a gente vê um projeto se consolidando, cada dia ficando melhor. A Companhia sendo reconhecida a nível nacional e internacional, e aí a gente só tem a comemorar. Hoje à tarde, por exemplo, no término da seleção do Balé Bolshoi deste ano, foram quase 1.800 crianças na rede pública municipal de ensino. E à tarde, 400 crianças vieram aqui assistir a esse show. Então, é você ver um projeto dando certo, crescendo, amadurecendo e trazendo resultado para a cidade que cada vez está ficando melhor”, comemorou o prefeito.
O espetáculo – A apresentação foi pensada para que os três anos da Companhia fossem comemorados em três atos – o primeiro com ballet clássico de repertório, com solos e pas de deux executados por um casal de bailarinos. O segundo, num trabalho com cordel nordestino, em cima da dança contemporânea. E a terceira parte, mais diversificada, com jazz e dança contemporânea.
O diretor executivo da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), Marcus Alves, disse que a ideia de criar a Companhia Municipal de Dança surgiu ainda na pandemia, com o objetivo de fortalecer o movimento de dança na Capital da Paraíba. “O projeto foi feito por meio de edital e, hoje, vem cumprindo muito bem o propósito, com bailarinos e bailarinas extremamente capacitados, criativos. Então, isso para a gente é uma alegria muito grande, porque estamos coroando esse trabalho de três anos com a garantia de espetáculos fortes, vibrantes, que só valorizam a nossa dança”, frisou.
Carreira e oportunidade – Entre os bailarinos da Companhia, Maxwel Araújo está no projeto desde o início. Ele contou que saiu de Campina Grande para morar em João Pessoa, quando teve a oportunidade de realizar seu grande sonho de seguir carreira na dança. “E venho trabalhando, construindo e evoluindo junto com a companhia, porque eu acho que é um feito histórico para a cidade, é a primeira companhia da cidade e municipal. Então, a gente está muito feliz com isso”, afirmou.
A plateia ocupou todos os lugares do Teatro Paulo Pontes e correspondeu aos movimentos do palco com emoção. Entre os presentes, a professora Maria Estela elogiou a Companhia, ressaltando a qualidade dos bailarinos e bailarinas. “Impressionante. Cada número, seja em duplas, individual ou em grupo, é uma emoção atrás da outra. Eles são muito entrosados, técnicos e precisos. Valeu muito a pena vir aqui e se emocionar com eles”, vibrou.
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